Espécie endêmica do Brasil (Oliveira e Tardivo, 2023), com distribuição: no estado do Paraná — no município Guaraqueçaba —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Itatiaia, Mangaratiba, Rio Claro e Rio de Janeiro —, e no estado de São Paulo — nos municípios Cananéia, Caraguatatuba, Iguape, Registro, Santo André, São Bernardo do Campo, Sao Paulo, São Paulo e Sete Barras.
A espécie é descrita como erva, hermafrodita, sem usos ou potencial econômico. É endêmica do Brasil, onde se distribui nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e no estado de São Paulo, num total de 13 municípios. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila. Devido a ausência de estudos sobre tendências populacionais e análises quantitativas, a espécie pode ser avaliada apenas pelo critério B (distribuição geográfica). Apresenta 22 registros de ocorrência, distribuídos numa extensão de ocorrência (EOO) igual a 44820 km², ocupando uma área (AOO) de 64 km². A conversão de habitat em áreas de infraestrutura urbana é a principal ameaça para a espécie, seguido pela conversão de habitats em áreas de pastagem. Tais atividades persistem. Assim infere-se o declínio contínuo de qualidade de habitat. Porém, infere-se a existência de mais de 10 localidades sujeitas à situações de ameaça. Ainda que possua área de ocupação restrita, espécie está inserida em 10 unidades de conservação, 7 delas de proteção integral. Visto que a espécie se enquadra nos limiares de AOO e no subcritério b, mas não nos subcritérios a e c, a mesma é aqui avaliada como Menos Preocupante - LC.
Descrita em: Kongl. Svenska Vetensk.-Akad. Handl. 24(8): 24, 1891.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat | past,present,future | national | low |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Caraguatatuba (SP), Rio de Janeiro (RJ), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP) e São Paulo (SP) possuem, respectivamente, 8,16% (3956,69ha), 55,67% (66823,85ha), 40,24% (7073,26ha), 21,03% (8613,91ha) e 60,29% (91708,73ha) de seus territórios convertidos em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | national | low |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Caraguatatuba (SP), Itatiaia (RJ), Mangaratiba (RJ), Rio Claro (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 8,48% (4110,54ha), 18,25% (4398,36ha), 7,08% (2601,44ha), 34,25% (29004,3ha) e 5,11% (6139,13ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre em território que será contemplado por Plano de Ação Nacional Territorial (PAT), no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT São Paulo - 20 (SP). |
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, Área de Proteção Ambiental Municipal do Capivari-Monos, Estação Ecológica Juréia-Itatins, Parque Estadual Carlos Botelho, Parque Estadual Cunhambebe, Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Nacional do Itatiaia e Parque Nacional do Superagui. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |